Monet morou em Giverny durante vários anos, onde pintou seus famosos quadros da série das Nenúfares. Sua inspiração era o jardim de sua propriedade.
Seu jardim tem duas partes: um jardim de flores denominado Clos Normand em frente à casa e um jardim aquático japonês que fica do outro lado da estrada. Os dois jardins são contrastantes e complementam um ao outro.
O Clos Normand de aproximadamente um hectare, foi transformado por Monet num jardim cheio de perspectivas, simetrias e cores.
A aléia central é fechada por uma arcada de metal onde rosas trepadeiras crescem. Outras roseiras se firmam nas balaustradas da casa. Monet não organizou nem desenhou seus jardins: ele as plantava de acordo com suas cores e as deixou crescer de forma livre. Com o passar dos anos ele passou a se interessar cada vez mais por botânica, e dizia que seu dinheiro ia todo em seu jardim.
O jardim aquático fica num terreno comprado por Monet em 1893, 10 anos depois de sua chegada à Giverny. Este terreno é cortado por um pequeno riacho, o Ru, que é um afluente do Epte, por sua vez um afluente do Sena. Com o apoio da Prefeitura, Monet logo construiu ali uma lagoa para plantas aquáticas, ainda que isso tenha sido motivo de reclamações da vizinhança que achava que as plantas poderiam envenenar a água.
Anos mais tarde o lago foi aumentado, chegando ao tamanho que ele tem atualmente. O jardim aquático é cheio de assimetrias e curvas e foi inspirado em desenhos de jardins japoneses que Monet colecionava avidamente.
intessante suas publicações sobre o imprecionismo, delicioso aprendizado ........bjs
ResponderExcluir